Entenda o que é a flacidez vaginal e por que ela atrapalha significativamente a qualidade das suas relações sexuais.
Diga-me o que acontece quando você não exercita um músculo? Naturalmente, se você nunca exercita um músculo, a tendência é que esse músculo fique flácido.
Com a sua região íntima acontece a mesma coisa, como ela é composta por estruturas musculares, se você nunca exercitou esses músculos, a tendência é que essa musculatura fique enfraquecida e flácida. A sua região íntima é composta por uma estrutura muscular chamada assoalho pélvico.
Essa estrutura tender a começar a sofrer alterações a partir dos 20 anos de idade. Ou seja, em média, a partir dos 20 anos de idade, a mulher que nunca exercitou a musculatura vaginal tende a sofrer com a flacidez vaginal. Agora imagine essa situação depois de 30, 40, 50 anos…
5 evidências de que você está sofrendo com a flacidez vaginal
Essa musculatura, além de não ser exercitada como deveria (na maioria das vezes), ainda está constantemente sobre pressão, pois ela é a responsável por segurar todos os seus órgãos internos, como o útero e a bexiga por exemplo.
Além do “desgaste” causado pelas próprias relações sexuais, com a penetração do pênis no interior dessa mesma musculatura. Outro fator que acentua a flacidez vaginal do assoalho pélvico feminino é o período de gravidez, inclusive para mulheres que fizeram cesariana, como foi o meu caso.
Eu já pratico a ginástica íntima (mais conhecida como pompoarismo) para fortalecer a minha musculatura íntima há mais de 11 anos. Durante o período da minha gravidez, que foi considerada uma gravidez de risco, eu tive interromper a pratica dos exercícios.
Foram menos de 9 meses sem praticar os exercícios e durante esse tempo eu senti uma diferença enorme na minha musculatura.
Eu não me sentia mais a mesma, parecia que tinha algo “errado comigo”, no início dessa semana eu voltei a praticar meus exercícios e parece que eu resgatei a minha autoestima, o meu poder… Agora eu já me sinto uma mulher completa de novo.
Ou seja, a mulher além de não exercitar a musculatura pélvica ainda está constantemente sobrecarregando essa musculatura. Resultado: com o passar dos anos, esse músculo vai ficando cada vez mais fraco e flácido. A mulher que antes era apertadinha, que tinha tudo no lugar, começa a perceber que aos poucos vai ficando com a vagina mais flácida, mais alargada, mais frouxa. Um dos sintomas mais evidentes dessa frouxidão, são os flatos vaginais, aquele barulho constrangedor provocado pela entrada de ar na vagina durante o sexo.
Por que a flacidez vaginal atrapalha significativamente a qualidade das suas relações sexuais?
Primeiro, porque quando a vagina está mais flácida, a sensação da penetração do pênis é menos intensa, tanto para o homem, que consegue perceber essa frouxidão, quanto para a mulher.
Com o canal vaginal mais largo, a penetração é menos prazerosa. Além disso, você também vai perceber uma grande diferença em relação à sua sensibilidade.
Se de um tempo para cá você percebeu que a sua sensibilidade já não é mais a mesma, esse é um indício de que a sua musculatura íntima precisa ser trabalhada e que a flacidez vaginal bate à porta.
Outros sintomas comuns são o ressecamento vaginal, dores na relação e dificuldade de chegar ao orgasmo, afinal quem é que vai atingir o orgasmo se não consegue sentir o pênis do parceiro.
Não é à toa que 78,8% das mulheres Brasileiras relatam alguma insatisfação na vida sexual. No Brasil, 8,2% das mulheres se queixam de absoluta falta de desejo sexual; 26,2% não atingem o orgasmo; 26,6% têm dificuldade de excitação e 17,8%, dispareunia (dor durante a relação).
Esses dados foram descobertos em uma pesquisa realizada pelo Pro Sexo – Programa de Atendimento Sexual do Hospital das Clínicas de São Paulo. Os números são realmente impressionantes!! Você já parou para pensar? 8 entre 10 mulheres no Brasil estão passando por esse problema e vivendo uma vida sexual frustrante e sem prazer.
A verdade é que esse é um assunto delicado e que gera vários e sérios problemas na vida da mulher, como: vergonha, falta de confiança, baixa autoaestima, sentimento de impotência, falta de libido, falta de desejo sexual, e tudo isso reflete na saúde do relacionamento da mulher.
Mas com certeza os sintomas ficam mais evidentes e preocupante depois dos 40 anos, que é quando a mulher começa sofrer mais frequentemente da temida incontinência urinária, ou seja, quando a mulher começa a perder urina quando tosse, espirra ou faz algum esforço físico. Isso acontece quando a musculatura do períneo está tão flácida que ela não consegue controlar a bexiga.
Esse problema é mais comum do que você imagina. Na última pesquisa a qual eu tive acesso aqui em Brasília, 5 a cada 10 mulheres sofrem de incontinência urinária após os 40 anos, ou seja, metade das mulheres vão sofrer desse problema muito incomodo, diga-se de passagem.
Eu acredito que você já percebeu como é importante dar atenção a este assunto e fortalecer a sua musculatura a fim de manter a região íntima saudável e sensível.
Eu sinto na pele com muita intensidade todos os benefícios da ginástica íntima e é por isso que eu levo o meu trabalho tão a sério. Eu acredito que toda mulher merece viver uma vida sexual e amorosa feliz.
Você também pode começar a praticar hoje mesmo
Se você também quer experimentar a sensação de poder e o prazer que as mulheres que praticam o pompoarismo sentem, clique aqui para assistir um vídeo aprender um exercício simples e que você pode começar a praticar hoje mesmo.
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