Por que livros eróticos aumentam a libido? Quem aqui já assistiu a um filme quente, com uma cena que te deixou subindo pelas paredes? Eu!
O lance de ser bem visual facilita muito para que a nossa imaginação nem precise de muito esforço. Está tudo ali, escancarado.
Agora, existe um meio de fazer sua imaginação voar nas alturas… e mais ainda, aquecer as turbinas da sua libido de um jeito fantástico. Ler um livro erótico.
Motivos para ler um livro erótico
Eu sei, eu sei… nem todo mundo gosta de ficar horas lendo um livro erótico. Tem pessoas que ficam com as vistas turvas, que dormem já no primeiro capítulo, que leem o mesmo parágrafo vinte e nove vezes e nada entra na mente.
Isso é normal. E sabe por quê? A maioria de nós criou um bloqueio com literatura, porque imediatamente a gente já se imagina lendo um dos clássicos que eram exigidos na escola.
E aí isso faz com muita gente se afaste dos livros, principalmente os livros eróticos. Porque eles vêm carregados com essa lembrança de puro sofrimento escolar.
Só que acabei tendo que me render a outro tipo de livro…
Os livros eróticos. Os livros Hot… os livros que mexem com as entranhas e acendem os ânimos de um jeito totalmente novo.
Quem poderia imaginar que um livro com um monte de páginas, dividido em capítulos e afins poderia ser capaz de elevar a libido de tal forma que me deixaria ligada e louca para atacar meu marido?
E é isso o que acontece.
Como o fetiche por livros eróticos começou?
Não é à toa que o fenômeno Cinquenta Tons de Cinza chegou para inovar o mercado de um jeito peculiar.
Eu me lembro que na época em que o livro foi lançado, virou uma febre e várias revistas e programas fizeram matérias para desvendar o mistério que havia ali por trás.
Como um livro onde havia um dominador nato e uma submissa poderia ser tão sedutor assim? Como o universo de chicotes e amarras poderia ter conquistado milhares de leitoras no mundo inteiro?
A resposta é bem simples…
O livro mostra uma fantasia que talvez muitas mulheres já tenham tido. O do homem dominador, macho-alfa… Aquele que lambe o chão onde você pisa, que te enche de presentes, que te quer a cada minuto do dia, seja na cama, no chuveiro, na parede, na cozinha, em cima do piano…
O tal Sr. Grey ilustrou a fantasia silenciosa de muitas mulheres. E engana-se quem acha que só para um público de uma determinada idade.
Não, queridas.
Ele estendeu suas amarras e algemas para mulheres de todos os tipos, desde as solteiras às casadas, divorciadas. Desde as novinhas às mais velhas e experientes.
E virou o fenômeno que até hoje ecoa por aí.
E desde lá, abriu um leque absurdo de outros livros com a temática parecida.
Melhor, expandiu o universo da literatura para um mercado que estava sedento por histórias que realmente davam voz às fantasias mais secretas das mulheres.
Que histórias encontramos nos livros eróticos?
Inúmeras autoras viram ali a oportunidade de colocar suas histórias no mercado.
Histórias de poderosos CEOs, advogados, militares, cowboys. Homens poderosos e intensos, que externavam suas vontades em um sexo selvagem e intenso.
Eeeita! Isso mesmo… livros que devem ser lidos com o ar-condicionado ligado na potência máxima, ou um ventilador direcionado para as partes baixas…
Perderam-se as vergonhas e tudo começou a ser exposto de uma forma gráfica ou sutil.
Os livros de romances saíram do limbo dos “água com açúcar” da banca (que eu adorava) e alcançou um patamar extremo, sendo responsáveis até mesmo por renovar casamentos por aí afora.
Livros que resgataram a autoestima e identidade sexual de muitas mulheres, e soltaram suas inibições e as fizeram se libertar de estigmas que elas mesmas haviam tecido ao redor de si.
Preconceitos dos livros eróticos
Livros eróticos podem ser vistos como vulgares por muitos, mas está perdendo esse contorno à medida que vai ganhando o mercado editorial, e mais, ultrapassa as barreiras e chega às telas de cinema do mundo todo.
Antes as mulheres liam escondidinhas, hoje elas não hesitam em ler no ônibus, no metrô, nas filas de bancos, salas de esperas de consultórios médicos…
Não é raro você encontrar uma mulher com um livro na mão… e mais espantoso… A capa ter um bonitão com o abdômen sarado bem à vista, ou em um abraço íntimo com uma mulher sexy.
Daí, não é raro que a pessoa que se senta ao lado desta leitora dê uma esticadinha para o lado só pra ver se consegue dar uma lida naquela página tão interessante…
Consigo visualizar a pessoa curiosa ao lado, com os olhos arregalados, uma mão na boca enquanto a outra se abana sutilmente.
Livros de romance erótico têm essa magia… por incrível que pareça.
Quando você os lê, é como se estivesse dentro do quarto, da sala, seja lá onde o casalzinho estiver, assistindo como uma espécie de voyer. Você é capaz de ouvir até mesmo os gemidos, sussurros, pele se esfregando contra a outra, lençóis farfalhando…
E é essa a magia da coisa toda.
Os livros te fazem imaginar, te levam a um outro patamar de fantasia. São diferentes dos filmes, como citei acima, que são bem visuais. Aqui não. Você é a pessoa que tem que imaginar a cena que está se desenrolando diante dos seus olhos.
E isso te joga em um lugar único que ninguém pode entrar: na sua cabeça, sua mente fértil.
O que os homens pensam sobre livros eróticos?
Não é raro ouvir muitos maridos agradecendo às autoras de romances eróticos pelo help que elas deram em seus casamentos. E isso eu falo tanto lá fora, com a literatura internacional, quanto aqui, com as autoras nacionais.
Veja bem…
Muitos perguntam se não existe o perigo de essas mulheres começarem a confundir a realidade com a ficção.
Acredito que não. Ou não deveriam.
Os homens não deviam temer que suas mulheres lessem romances picantes e cheios de cenas de sexo, onde o personagem masculino é um vilão implacável que seduz a mocinha inocente e acaba se apaixonando por ela.
Não é porque uma mulher leu um livro que se passa em um universo louco e fora do usual, que significa que ela vai sair à caça de badboys, mafiosos, renegados e afins.
Eis aí a grande questão a se entender:
Os romances eróticos relatam uma ficção que se afasta da realidade dessa mulher. Eles exploram mundos além do imaginário, e é isso o que atrai a atenção dessas leitoras.
Elas querem sair um pouco da rotina do dia a dia, querem levar suas mentes em uma viagem alucinante que gere uma porção de sentimentos ao longo da leitura.
Categorias dos livros eróticos
- Romances Pornô – São os mais gráficos da categoria. As cenas são bem descritivas. Bem descritivas meeeesmo. Você pode ficar preparada para ler todos os nomes possíveis e inimagináveis das partes íntimas de um homem e uma mulher. As cenas de sexo são selvagens e regadas a gemidos e gritos de prazer, porém em quase 80% do livro.
- Romances Eróticos – Categoria campeã de escolha de muitas leitoras. São livros ardentes e com o enfoque também na química do casal, mas há um roteiro por trás. Às vezes até mesmo um drama do passado que gerou no mocinho aquela angústia e medo de se comprometer.
- Romances Hot – Também recheados de cenas picantes, estes romances podem não ser tão gráficos na descrição anatômica dos personagens, mas vai narrar com acuidade a cena de sexo entre o casal. Você será quase capaz de visualizar o momento em que o cara coloca a mulher embaixo de seu corpo e a possui.
- Romances Sensuais – Livros de romances focados na história do casal, com doses altas de paixão e amor entre os personagens. As cenas narradas são mais líricas e fazem com que você tenha que imaginar com mais precisão. Eles não entregam tudo de bandeja.
- Romances Florzinha – Estes são mais puros e menos concentrados no sexo por si só. Muitos romances para o público mais juvenil estão nesta categoria, por não trazerem tanta alusão ao sexo.
E é isso aí.
Romances Bomba na Libido:
- Cinquenta tons – EL james
- Série Crossfire – Sylvia Day
- Trilogia Surrender – Maya Banks
- Homens Marcados – Jay Crownover
- Desejo Proibido – Sophie Jackson
- À Flor da Pele – Helena Hunting
- Série Química Perfeita – Lauren Blakely
- Birthday Girl – Penelope Douglas
- Trilogia Inferno de Gabriel – Sylvain Reynard
- Apenas um Jogo – MS Fayes
- O diário de Miranda – Tatiana Amaral
- Negligé – Julianna Costa
- Além do Olhar – Nana Pavoulih